03.02.2017 - Rota das Amendoeiras em Flor, no Algarve!



Já sabem que estamos sempre prontos para mais um passeio e para descobrir novos locais. Por isso, quando, muito simpaticamente, nos disseram que no Algarve também havia percursos para ver as amendoeiras em flor, soubemos logo que tinham de fazer parte do nosso fim-de-semana.

Até porque por aqui, onde aparentemente a Primavera chega mais cedo, já vemos os campos todos floridos e as árvores em flor. Depois de uma pequena pesquisa, percebemos que, enquanto no norte de Portugal as rotas das amendoeiras em Flor são perfeitas em Março, no Algarve são perfeitas no início de Fevereiro.


E assim, pareceu-nos uma óptima ideia realizar o "Percurso das Amendoeiras", que se insere na rede (de 135 Km) de percursos pedestres do Baixo Guadiana.


Local 1

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E nós gostamos muito de aventuras, mas também gostamos de vos deixar as nossas experiências e conselhos, porque nem sempre as aventuras são as mais agradáveis deste mundo. Por isso, ficam as nossas notas relativamente a este percurso:

- Para quem, tal como nós, está habituado a fazer caminhadas em locais planos e a quem parece que 11km não tem nada que se lhe diga e se fazem, a passo de passeio e já com paragens pelo meio, em duas horinhas, desenganem-se! Se quiserem fazer o percurso descontraidamente e ainda tirar algumas fotografias pelo caminho, contem pelo menos com umas três horas de subidas e descidas (afinal, estamos na serra algarvia!).

- Nas indicações do percurso, que vos deixamos de seguida, onde se lê:
"De regresso ao percurso, atravesse a ribeira  (...) Antes da ponte, tome o caminho de terra batida à esquerda e desça até à ribeira, atravessando-a ", deveria, na realidade, ler-se "De regresso ao percurso, calce as galochas até ao joelho (ou suba as calças - nada de skinny jeans neste caso! - tire os sapatos e atravesse o rio de água gelada. Não vale a pena secar tudo muito bem, porque dez minutos depois terá de fazer exactamente a mesma coisa, num local ainda mais fundo!

- Novamente, nas indicações, onde diz: "Chegou o momento de realizar o troço mais difícil deste PR: uma íngreme e árdua subida. Não desanime, pois esta a pouco mais de 1,5km do fim. Para descontrair, nada melhor do que apreciar a paisagem, enquanto realiza a “escalada”", depois de tudo o que já fizeram, não há motivos para ficar assustado: realmente a subida parece nunca mais acabar, mas não é nada difícil e a vista é um espectáculo.

- Se, por alguma razão, quiserem fazer apenas um bocadinho do percurso, a parte onde vimos mais amendoeiras em flor foi entre Funchosa de Cima e a Ribeira de Beliche e o local onde se tem uma vista panorâmica melhor é na última subida do percurso (no mapa, letra H até letra A).

- Podem ver no nosso mapa e nas legendas das fotografias, o local aproximado onde foi tirada cada uma. Bem como descarregar o nosso mapa ou o documento com o mapa e as direcções.

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Deixamo-vos, então, com as direcções retiradas do mapa disponível no site da ARCDAA:

A - Inicie o PR8 em direcção a Soalheira. Ao longo deste primeiro troço convidamo-lo a desvendar a flora local. Nas encostas não cultivadas verifica-se um nítido domínio do característico mato da zona mediterrânea, constituído por uma mistura de esteva, rosmaninho, sargaço, tojo e alecrim, intercalado por azinheiras centenárias.

Local 2
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B - À saída da povoação, siga pelo caminho ascendente, rumo ao velho moinho de vento sobre a colina ao fundo. A seguir à pequena povoação da Casa dos Corvos, sobem-se alguns metros por estrada pavimentada, seguindo, mais à frente, novamente por caminho de terra batida.

Local 2-3















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C - Continue o passeio em direcção ao cerro de Alta Mora, sobre o qual se localiza um marco geodésico. Na passagem pela encosta norte deste cerro aprecie a espectacular vista panorâmica.

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Local 4

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Segue-se uma descida acentuada, seguida de mais um troço de estrada pavimentada. Depois de abandonar o piso pavimentado, alguns metros mais à frente, chega a uma portela, de onde pode contemplar a Serra do Caldeirão. A partir daqui e sempre a descer, até à pequena povoação de Caldeirão, actualmente abandonada e em ruínas.

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Caso esteja a realizar o percurso nos meses de Janeiro/Fevereiro ficará maravilhado com as amendoeiras em flor, que, todos os anos por esta altura, cobrem a paisagem de branco.

D - Uma vez em Caldeirão (Km 3,5), o PR8 segue agora para a esquerda, em direcção a Pernadeira.

Local 6

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E - Já em Pernadeira (Km 4,6), em frente ao Café Pinto, vire à esquerda e siga pela estrada pavimentada. Junto à paragem de autocarro, siga por caminho pavimentado até Funchosa de Baixo.

Local 7

F - Na passagem pelas povoações de Funchosa de Baixo e Funchosa de Cima, aproveite para conhecer de perto um ”monte típico” do interior algarvio.
Depois de ter visitado as duas povoações, a próxima paragem é a Ribeira do Beliche. Ao longo da cumeada que o conduzira à ribeira, aproveite para desvendar mais um pouco da flora e da fauna locais.

Local 8

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G - De regresso ao percurso, atravesse a ribeira o rio e continue em frente até alcançar a estrada pavimentada que liga Cortelha a Alta Mora.
Antes da ponte, tome o caminho de terra batida à esquerda e desça até à ribeira ao rio, atravessando-a  o.

Local 9 - O primeiro rio a atravessar

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H - Chegou o momento de realizar o troço mais difícil deste PR: uma íngreme e árdua subida. Não desanime, pois esta a pouco mais de 1,5km do fim. Para descontrair, nada melhor do que apreciar a paisagem, enquanto realiza a “escalada”.

Local 10

Concluída a subida, o PR8 segue em direcção a Cerro, seguindo depois para a antiga Escola primária de Alta Mora, actual sede da associação ARCDAA. Dirija-se então para o final deste percurso, de aproximadamente 11km.

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Percurso das Amendoeiras - PR8

Preços (pax): gratuito
Distância: 11km (circular)
Local de início: Alta Mora, Castro Marim (cruzamento junto à paragem de autocarro, em direcção a Soalheira)

Data: Para ver as amendoeiras em flor - Final de Janeiro / Início de Fevereiro
Para outros passeios - Outono / Inverno / Primavera

Informações úteis
Associação Odiana - Baixo Guadiana   |   ARCDAA   |   Wikiloc

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